A mensuração do cortisol nos pacientes críticos
O papel do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal em manter a homeostase é bem conhecido. Este post é um convite para mergulharmos numa discussão da mensuração do cortisol nos nossos pacientes críticos.
Eu separei 2 artigos publicados agora em 2020, porque como endocrinóloga clínica acredito que este tema é enriquecedor para a nossa prática e colaboração nas unidades de terapia intensiva. Um trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Liverpool na Inglaterra e o outro é um paper NACIONAL, um belo trabalho conduzido pela Profa Dra Márcia Marques Jericó.
Artigos
Artigo: Evaluation of serum cortisol concentration as a prognostic indicator for nonsurvival to hospital discharge in critically ill dogs
Clique na imagem acima para ler o artigo na íntegra. Abaixo comentamos mais sobre este artigo.
Artigo: Adrenal function evaluation in critically ill dogs with low doses of synthetic ACTH
Clique na imagem acima para ler o artigo na íntegra. Abaixo comentamos mais sobre este artigo.
Ambos falam sobre a dosagem do cortisol sérico, basal e/ou pós estímulo com ACTH, em pacientes críticos. Foi demonstrado que o cortisol basal pode estar elevado em pacientes críticos, sendo um indicador de prognóstico com desfecho negativo nesses pacientes. O valor de corte do cortisol basal entre o grupo que foi à óbito e o grupo que sobreviveu foi de 7,6µg/dL. Uma parte desses pacientes críticos evoluem com resposta inadequada do eixo, a chamada “Insuficiência adrenal relativa no paciente crítico (CIRCI)”.
A riqueza de dados destes estudos é grande e vale uma leitura detalhada!
Texto elaborado por:
MV Profa. Vanessa Uemura
Veterinária, membra da Equipe de Endocrinologia Clínica de Cães e Gatos da empresa Pesquisas Hormonais
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